Insurgência do Corpo – Provocações para a Construção de Imaginários [Mesa]
Artur Luanda Ribeiro, André Curti, Edgardo Mercado, Jorge Bernal, Walter Antonio Cobos e André Guerreiro Lopes
90 min
08.09 sáb 11h
Convivência Sesc Santos - R. Conselheiro Ribas, 136 - Aparecida, Santos - SP
ingressos
Grátis
O corpo como matéria dramatúrgica, política e poética na construção de simbologias contemporâneas no teatro, na performance e na dança é o tema da discussão entre os colombianos Jorge Bernal e Walter Antonio Cobos, de Súper tejido limbo, o diretor argentino Edgardo Mercado, de Topologías para cuerpos infinitamente inconquistables, e os diretores Artur Ribeiro e André Curti, da Cia. Dos a Deux. Mediação: André Guerreiro Lopes.
André Guerreiro Lopes é ator e diretor. Entre outros espetáculos, dirigiu Tchekhov é um Cogumelo, que celebra os 10 anos da Cia. Estúdio Lusco-Fusco, da qual é diretor artístico, indicado ao Prêmio APCA de Melhor Espetáculo e Prêmio Shell de Melhor Música. É também mentor do projeto cinematográfico POLARIS, parceria entre a Escola Livre de Cinema da Adaap e a Uniarts de Estocolmo. Atuou como assistente de direção do encenador americano Bob Wilson nas montagens de A Dama do Mar (2013) e Garrincha, uma Ópera das Ruas (2016).
Artur Luanda Ribeiro e André Curti se conheceram durante um festival em Paris, em 1997, e um ano mais tarde, em 1998, nascia o primeiro trabalho, Dos à Deux, peça que deu nome à companhia e já foi apresentada em quase todos os países da Europa, além da África, América do Sul, Coréia do Sul e na Índia. O repertório é formado por Dos à Deux (1998), Aux pieds de la lettre (2002), Saudade em terras d’água (2006), Fragmentos do desejo (2009), Ausência (solo com Luís Melo, de 2012), Dos à Deux 2º ato (2015), Irmãos de sangue (2013) e Gritos (2016).
Edgardo Mercado é diretor, coreógrafo e professor titular da UNA (Universidad Nacional de las Artes). Vive e trabalha em Buenos Aires, investigando inter-relações entre corpo, espaço e tempo com diferentes suportes e formas de apresentação. Seus trabalhos participaram de festivais internacionais como Bienal da Dança de Lyon, Festival de Dança Americana, Festival Panorama do Rio de Janeiro, Festival Lila López do México e FIBA (Festival Internacional de Buenos Aires).
Jorge Bernal é bailarino e coreógrafo de dança contemporânea nascido em Bogotá, Colômbia. É cofundador e diretor artístico da companhia Maldita Danza, na qual investiga a arte sonora, a dança, as artes plásticas e o teatro desde 2011. Seu trabalho tem se desenvolvido através de projetos criativos e pedagógicos, em busca de uma exploração e uma expressão do movimento a partir da linguagem cênica. Realizou quatro espetáculos com a Compañía Maldita Danza, com as quais obteve recursos para a criação e a circulação de sua produção artística dos governos distrital e federal da Colômbia.
Walter Antonio Cobos é artista cênico, cofundador da Compañía Maldita Danza como intérprete-criador e coordenador pedagógico. É mestrando em educação (2019) e formado em psicologia e pedagogia (2012) pela Universidad Pedagógica Nacional. Entre as produções que desenvolveu, estão performances e peças que participaram ativamente de reconhecidos circuitos nacionais e internacionais. Realizou quatro turnês, compartilhando sua proposta cênica e pedagógica em locais como Equador, Chile, Argentina, México, Croácia, Turquia e Espanha.
(Foto: Topologías para cuerpos infinitamente inconquistables, de Edgardo Mercado. Crédito: Corina Tate)