“É isso que nos interessa: poder falar a partir de um corpo que é capaz de transgredir aquilo que confina. A partir de um corpo que é capaz de transformar a sociedade. A partir de um corpo que ouve a si mesmo para propor uma sociedade melhor.”
Criada no contexto da celebração dos 159 anos da abolição da escravidão na Colômbia, a obra do coreógrafo Rafael Palacios faz referência à falta de equidade social, especialmente no que diz respeito à população negra. Quase vinte artistas, entre bailarinos e músicos, se alternam em solos e movimentos de grupo para dar a ver diferentes dinâmicas sociais, desejando formas mais autênticas de convivência.