Os gaúchos da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveis levaram o clássico de Shakespeare para a rua e para o exame crítico, lançando mão da adaptação feita por Augusto Boal nos anos 70 para criticar o retrocesso nos direitos sociais do Brasil de hoje. A narrativa é vista pela perspectiva de Caliban, metáfora dos povos originários da América que foram dizimados pelos colonizadores, simbolizados na figura de Próspero.